Aqui fica um link. Está em Inglês.
Votos de um 2007 muito feliz.
http://www.childbirthconnection.org/pdf.asp?PDFDownload=cesareanbooklet
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Anestesia no parto pode prejudicar amamentação
Usar anestesia do tipo peridural para alivar as dores do parto pode gerar problemas na amamentação, de acordo com um estudo divulgado nesta segunda-feira na publicação científica International Breastfeeding Journal.
Os pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, dizem que as mulheres que usaram o anestésico teriam uma tendência maior de apresentar problemas na primeira semana após o parto e parar de amamentar mais cedo.
"Existe uma quantidade crescente de evidências de que o químico fentanil, presente na peridural, pode ser associado com bebês sonolentos e dificuldades para se estabelecer a amamentação",disseram os pesquisadores.
"Qualquer que seja o mecanismo que rege isso, é importante que as mulheres que corram mais risco de parar de amamentar recebam o apoio e a assistência necessárias, tanto no período pós parto como nos meses seguintes".
Perseverança
Os pesquisadores estudaram 1.300 mulheres que tiveram filhos em1997. Das 416 que usaram a peridural, 172 também fizeram umacesariana. As mulheres que receberam o anestésico apresentaram uma incidência maior de problemas para amamentar na primeira semana. Elas também teriam uma tendência maior de parar completamente de amamentar durante os primeiros seis meses do que as mulheres que não usaram a anestesia. Três quartos das que não receberam a anestesia ainda amamentavam após 24 semanas do parto. A proporção entre as que receberam aanestesia foi de 53%. Um porta-voz de um dos órgãos de obstetrícia mais conceituados da Grã-bretanha, o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, Pat O'Brien, reconheceu a possibilidade de o fentanil ter efeito sobre o bebê, mas diz que outros fatores podem explicar os números do estudo. "Se uma mulher escolhe não usar a peridural, ela pode estar mais disposta a perseverar amamentando", diz ele. "Muitas das mulheres que usaram a anestesia fizeram cesariana e, a menos que elas tenham muito apoio, é duro para elas segurarem os bebês para amamentarem", afirma.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/12/061211_periduralamamentarrc.shtml
Os pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, dizem que as mulheres que usaram o anestésico teriam uma tendência maior de apresentar problemas na primeira semana após o parto e parar de amamentar mais cedo.
"Existe uma quantidade crescente de evidências de que o químico fentanil, presente na peridural, pode ser associado com bebês sonolentos e dificuldades para se estabelecer a amamentação",disseram os pesquisadores.
"Qualquer que seja o mecanismo que rege isso, é importante que as mulheres que corram mais risco de parar de amamentar recebam o apoio e a assistência necessárias, tanto no período pós parto como nos meses seguintes".
Perseverança
Os pesquisadores estudaram 1.300 mulheres que tiveram filhos em1997. Das 416 que usaram a peridural, 172 também fizeram umacesariana. As mulheres que receberam o anestésico apresentaram uma incidência maior de problemas para amamentar na primeira semana. Elas também teriam uma tendência maior de parar completamente de amamentar durante os primeiros seis meses do que as mulheres que não usaram a anestesia. Três quartos das que não receberam a anestesia ainda amamentavam após 24 semanas do parto. A proporção entre as que receberam aanestesia foi de 53%. Um porta-voz de um dos órgãos de obstetrícia mais conceituados da Grã-bretanha, o Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, Pat O'Brien, reconheceu a possibilidade de o fentanil ter efeito sobre o bebê, mas diz que outros fatores podem explicar os números do estudo. "Se uma mulher escolhe não usar a peridural, ela pode estar mais disposta a perseverar amamentando", diz ele. "Muitas das mulheres que usaram a anestesia fizeram cesariana e, a menos que elas tenham muito apoio, é duro para elas segurarem os bebês para amamentarem", afirma.
Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/12/061211_periduralamamentarrc.shtml
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Cesariana duplica risco de morte para bebés
A percentagem de cesarianas praticadas em Portugal é 5 por cento mais elevada que no resto da Europa, sendo que no nosso país representa 30% da totalidade dos partos.
Segundo a Ordem dos Médicos, «as crianças nascidas por cesariana electiva feita antes do trabalho de parto começar têm o dobro das probabilidades de morrerem no primeiro mês de vida», esclarece Luís Graça, do Colégio de Especialidade de Obstetrícia.
Segundo o «Jornal de Notícias», o alerta é feito numa altura em que um grupo de investigadores do Centro de Controlo de Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos, publica um estudo com as mesmas conclusões, após analisarem 5,7 milhões de nascimentos, inclusive de mulheres que não corriam riscos e que, mesmo assim, optaram pela cesariana.
De acordo com os cientistas, o trabalho de parto natural ajuda a preparar o bebé para a vida fora do útero. Além de ajudar a expelir líquido dos pulmões do bebé, o processo também promove a libertação de hormonas que melhoram o funcionamento pulmonar.
«A cesariana electiva, ou seja, aquela que é feita sem ter começado o trabalho de parto, aumenta o risco de dificuldade respiratória no bebé em quatro a cinco vezes, podendo provocar a necessidade de ventilação», pormenoriza Luís Graça.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=723417
Segundo a Ordem dos Médicos, «as crianças nascidas por cesariana electiva feita antes do trabalho de parto começar têm o dobro das probabilidades de morrerem no primeiro mês de vida», esclarece Luís Graça, do Colégio de Especialidade de Obstetrícia.
Segundo o «Jornal de Notícias», o alerta é feito numa altura em que um grupo de investigadores do Centro de Controlo de Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos, publica um estudo com as mesmas conclusões, após analisarem 5,7 milhões de nascimentos, inclusive de mulheres que não corriam riscos e que, mesmo assim, optaram pela cesariana.
De acordo com os cientistas, o trabalho de parto natural ajuda a preparar o bebé para a vida fora do útero. Além de ajudar a expelir líquido dos pulmões do bebé, o processo também promove a libertação de hormonas que melhoram o funcionamento pulmonar.
«A cesariana electiva, ou seja, aquela que é feita sem ter começado o trabalho de parto, aumenta o risco de dificuldade respiratória no bebé em quatro a cinco vezes, podendo provocar a necessidade de ventilação», pormenoriza Luís Graça.
Fonte: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=723417
Vídeo de cesariana
Para quem tiver interesse em ver como é o procedimento cirurgico fica um link.
É um vídeo comentado, que mostra desde a incisão até à costura. Mostra os procedimentos com o bebé recém-nascido. É muito elucidativo, são 55min de filme comentado. Mostra também como esta tecnologia é fabulosa e como pode salvar vidas em situações de urgência, cerca de 13 minutos separam o primeiro corte do nascimento do bebé (claro que sem contar com a anestesia...).
É um vídeo comentado, que mostra desde a incisão até à costura. Mostra os procedimentos com o bebé recém-nascido. É muito elucidativo, são 55min de filme comentado. Mostra também como esta tecnologia é fabulosa e como pode salvar vidas em situações de urgência, cerca de 13 minutos separam o primeiro corte do nascimento do bebé (claro que sem contar com a anestesia...).
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
50 Motivos para evitar uma cesariana desnecessária
Retirado do blog Parto Humanizado
Os riscos de uma cesariana existem em qualquer cesariana, seja ela necessária ou não. A diferença é que na cesariana necessária esses riscos são menores do que se o parto fosse vaginal.
Os riscos de uma cesariana existem em qualquer cesariana, seja ela necessária ou não. A diferença é que na cesariana necessária esses riscos são menores do que se o parto fosse vaginal.
Riscos da cesariana:
Para o bebé:- Risco de complicações e desconforto respiratório
- Demora maior para o leite "descer"
- Maior probabilidade de aspiração com cânulas no bebé após o parto (vias aéreas e orais)
- Risco de morte 10x maior para o bebé
- Grande probabilidade do bebé ficar longe da mãe após nascer
- Maior risco de infecção neonatal por aspiração de mecónio
- Maior dificuldade no aleitamento
- Maior probabilidade de desmame precoce
- Lesão do bebé (na hora da cesariana)
- Maior risco de morte fetal inexplicável no final da gestação seguinte
- Dificuldades de vínculo com a mãe
- A mãe pode precisar de analgésicos fortes para aliviar a dor no pós-parto e estes podem passar para o bebé através do leite
- Maior risco de internamento do neonato em UTI
Para a mãe:
- Risco de ruptura uterina aumentada no próximo parto, caso sejam utilizadas oxitocina artificial no soro e/ou anestesia.
- É difícil encontrar um médico que faça partos normais após cesarianas pois são dependentes das drogas citadas acima
- Risco de morte 4x maior
- Risco de infecção hospitalar
- Pós-parto demorado e dolorido.
- Depois o desconforto da cirurgia, a dor, a maior dependência de outras pessoas para cuidar do bebé.
- Dificuldades para engravidar posteriormente, maior risco de infertilidade posteriormente
- Risco de endometriose
- Risco de hemorragias, transfusões e morbilidades provocadas por transfusões
- Sensibilidade na cicatriz a longo prazo (coceira, dor, sensação de estiramento, etc.)
- Dormência na região entre a cicatriz umbilical e corte cirúrgico.
- Formação de Aderências
- Aumenta as probabilidades do próximo parto ser cesariana
- Lesão no intestino (na hora da cesariana)
- Maior Risco de trombose doenças correlatas (incluindo embolia)
- Risco de acidentes com anestesia
- Risco da anestesia não pegar e ter que fazer uma anestesia geral
- Maior incidência de Inserção Baixa de Placenta
- Maior probabilidade de Acretismo Placentário
- Histerectomia (perda do útero) devido ao sangramento
- Maior necessidade de transfusão sanguínea
- Morte materna devida a hemorragia, consequente a inserção baixa de placenta
- Maior risco de atonia uterina
- Maior risco de embolia pulmonar
- Maior risco de trombose venosa profunda
- A próxima gravidez não mais será de baixo risco
- Risco de reiteradamente, recuperação por infecção da cicatriz, deiscência de pontos, sangramentos, etc.., com consequente afastamento do bebé
- Dificuldades de vínculo com o bebé
- Não realização da plenitude da maternidade.
- Maior índice de depressão pós-parto
Se a cesariana foi feita antes do trabalho de parto, marcada com antecedência pelo médico, além dos riscos acima podemos adicionar:
- Risco de prematuridade do bebé
- Um desrespeito monstruoso e uma tremenda violência à mãe e ao bebé
- A perda da oportunidade da primeira descoberta de sua própria força e capacidade de luta
- A perda da energia que estava sendo guardada para o momento do parto, que gera frustração
- A perda da oportunidade de vivenciar uma situação que lhe daria noção de foco, de fazer esforço numa direcção e sentido correcto
- Quem convive com essas consequências de uma desnecesaria, aprende as verdades da vida de uma forma muito dolorosa... e demorada.
- Segundo os astrólogos (para quem curte o tema), o bebé nasce com uma dualidade na personalidade (situação astrológica natural x situação astrológica forçada)
sábado, 9 de dezembro de 2006
Lista de discussão Sobreviver à Cesariana
Este grupo pretende oferecer apoio psicológico e informativo a mulheres que sofreram uma ou mais cesarianas. No grupo iremos partilhar experiências e informação, quais as indicações para uma cesariana, riscos de uma cesariana para a mãe e para o feto, amamentação após uma cesariana, recuperação pós-parto, parto vaginal após cesariana (VBAC). Mulheres grávidas ou mulheres que pretendam obter mais informação sobre cesarianas serão benvindas.
Clique para entrar no grupo sobrevivercesariana
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
Sobre(viver) a Cesariana
Chamo-me Cristina e sou Doula. A experiência do nascimento do meu filho nascido de cesariana com anestesia geral (contra todas as minhas expectativas e desejos de um parto natural) foi uma experiência que me marcou profundamente e me fez despertar para a questão da Humanização do Nascimento.
A recuperação de uma cirurgia combinada com a necessidade de ser mãe e responder prontamente às exigências do meu filho recém-nascido tornou-se uma tarefa muito dolorosa e quase impossível de conseguir fazer sem ajuda.
Sei o que sente uma mulher que é submetida a uma cesariana contra a sua vontade, mesmo que ela seja necessária.
Por isso criei este blog, por isso a criação da lista de discussão "sobre(viver) a cesariana".
A recuperação de uma cirurgia combinada com a necessidade de ser mãe e responder prontamente às exigências do meu filho recém-nascido tornou-se uma tarefa muito dolorosa e quase impossível de conseguir fazer sem ajuda.
Sei o que sente uma mulher que é submetida a uma cesariana contra a sua vontade, mesmo que ela seja necessária.
Por isso criei este blog, por isso a criação da lista de discussão "sobre(viver) a cesariana".