domingo, 16 de novembro de 2008
Preparação para o parto - tempo de parar
sábado, 1 de novembro de 2008
Amamentar en 10 passos, Liga de La Leche
Um vídeo da autoria de La Leche League(LLL)Argentina. Este vídeo ganhou o prémio de melhor vídeo apresentado no 6º congresso argentino de lactância materna 2008 organizado pela Sociedade Argentina de Pediatria.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Vamos ajudar o Fábio!
Há que encontrar, urgentemente, esse dador. Pode ser um de nós. E de uma forma muito simples!
O processo é simples, muito pouco demorado, sem riscos. Apenas temos de ter entre 18 e 45 anos pesar, pelo menos, 50 kg, ser saúdavel e não estar grávida.
Caso sinta ser dever seu ajudar o Fábio, ou outros como ele, por favor compareça num dos centros de histocompatibilidade do país.
Centro de Histocompatibilidade do Centro
Praceta Prof. Mota Pinto
Apartado 9041
3001-301 Coimbra
(depois de passar o portão principal dos HUC, é o edifício logo à esquerda. Se disserem que se vão inscrever como dadores podem estacionar no parque com cancela nas traseiras - onde é a entrada para o Centro)
Telefone: 239 480700
Hospital Pulido Valente,Alameda das Linhas de Torres,
1171769-001 Lisboa
Telefone: 21 7504152
Centro de Histocompatibilidade do Norte
Pavilhão "Maria Fernanda"
Rua Roberto Frias
4200-467 Porto
Telefone: 22 5573470
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Amanhã vista rosa
No âmbito das celebrações do Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama, a Associação Ame & Viva a Vida – Associação de Mulheres Mastectomizadas – promove, amanhã, o Dia da Mulher Rosa.
Em Portugal, surgem anualmente cerca de 4.500 novos casos de cancro da mama e morrem aproximadamente 1.500 mulheres com esta doença, o que perfaz uma média de quatro a cinco mortes por dia. O cancro da mama é a segunda causa de morte nas mulheres com idade compreendida entre os 35 e os 55 anos.
De forma a sensibilizar a população para a importância do diagnóstico precoce no tratamento do cancro da mama e para acabar de vez com o estigma associado a esta doença, a Associação Ame & Viva a Vida convida todas as mulheres a unirem-se a esta luta, vestindo, no dia 30 de Outubro, uma peça de roupa cor-de-rosa.
Infelizmente, a “prevenção do cancro da mamã” não é mais que um diagnostico precoce, a promoção da amamentação constitui talvez a única ferramenta que na verdade permitiria diminuir a incidência deste cancro.
Depois de reanalisar os dados de 47 estudos feitos em 30 países, com mais de 50 000 casos de cancro de mama e mais de 90 000 controlos, chegou-se á conclusão de que, só nos países desenvolvidos, poderiam ser evitadas 50 000 novos casos de cancro por ano por cada 12 meses de aumento na duração média da amamentação.
Seria interessante pensarmos nisto neste Dia da Mulher Rosa.
Para saber mais:
Collaborative Group on Hormonal Factors in Breast Cancer. Breast Cancer and Breastfeeding: collaborative reanalysis of individual data from 47 epidemiological studies in 30 countries, including 50302 women with breast cancer and 96973 women without the disease. Lancelet 2002;360:187-95
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Porquê não marcar uma cesariana
Quando se programa uma cesariana não se tem em conta as vantagens de esperar pelas contrações. Existe sempre vantagem em esperar pelo início do trabalho de parto de uma forma expontânea mesmo que o parto termine em cesariana. Estas vantagens são, entre outras:
- As contrações adelgaçam o segmento inferior do útero onde é feita a incisão e, em consequência a recuperação será mais rápida;
- O trabalho de parto liberta hormonas que passam para o bebé e o preparam para a sua vida fora do útero;
- As contrações diminuem a possibilidade de que o bebé tenha problemas respiratórios, problemas esses de que padecem muitos bebés nascidos por cesariana (não somente no nascimento mas no decurso de toda a sua infância);
- As mulheres que experimentam o trabalho de parto têm uma menor incidência de depressão pós-parto;
- Com o trabalho de parto liberta-se a oxitocina, conhecida como a "hormona do amor" que prepara a mãe para estabelecer um intenso vínculo amoroso com o seu bebé;
- As endorfinas libertadas durante o parto relaxam a mãe e ajudam-na a fazer frente ao pós-parto;
- Esperando pelas contrações asseguras-te de que o teu bebé está realmente pronto para nascer, podendo envitar-se a possibilidade de um bebé prematuro ou simplesmente um bebé que necessita de um poco mais de tempo in utero.
Antes de marcar a sua cesariana, pense nisto com carinho...
domingo, 28 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Encontro sobre parto humanizado
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES até 19 de setembro
CRISTINA GOMES - 934 371 888 / cristinacgomes@gmail.com
MARIA MOURA - 917 582 364 / acasadorio@gmail.com
Investimento: 10 € (inclui certificado de participação e dossier com informaçãopertinente sobre o tema)
Junto à Pousada da Juventude,
autocarros mesmo ao lado: 207 e 504.
Um pouquinho mais longe o 200, 202, 204, 500.
Rua Gaspar Correia, n.º 303
4150-346 Foz – Porto
Compareçam.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
sábado, 12 de julho de 2008
Meditação para grávidas
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Primeiro bebé português a nascer dentro de água num hospital
Simão é assim o 17.º bebé a nascer dentro de água no nosso país, mas o primeiro numa unidade hospitalar. As outras 16 crianças nasceram em ambiente domiciliário. Em todo o mundo, estão registados cerca de 45.000 nascimentos na água.
"Com 2,8 kg, Simão Pedro nasceu em boas condições de saúde", contou, ao JN, Isabel Ferreira, uma das enfermeiras especialistas em saúde materna e obstetrícia que acompanharam os pais do bebé antes e durante o nascimento.
"O parto durou três horas e meia e foi antecedido de duas sessões preparatórias em duas piscinas da cidade", sublinhou Isabel Ferreira, que esteve propositadamente na Bélgica, durante uma semana, a participar num curso sobre esta modalidade de nascimento.
"A água alivia a dor, permite um parto mais rápido e sem auxílio de medicamentos", especifica a enfermeira.
Por definição, o parto na água acontece quando a mãe dá a luz com os genitais totalmente cobertos de água, embora o bebé possa nascer dentro ou fora da mesma.
Para um parto em boas condições, a água deve estar aquecida, entre 35 e 37 graus celsius, aumentanto a irrigação sanguínea da mãe e a diminuição da pressão arterial, além do relaxamento muscular.
Alguns médicos defendem que o parto na água pode não ser seguro, porque o bebé pode aspirar água. No entanto, os registos de incidentes nos partos aquáticos são muito raros.
Fonte: http://jn.sapo.pt/paginainicial/sociedade/interior.aspx?content_id=967068
segunda-feira, 16 de junho de 2008
The business of being born
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Comunicado à Associação Portuguesa de bioética
A Associação Doulas de Portugal, em resposta ao parecer da Associação Portuguesa de Bioética enviou em Abril o seguinte comunicado:
Exmos. Srs.
A Associação Doulas de Portugal, após tomar conhecimento do vosso parecer n.º P/12/APB/08 sobre o direito de escolha da via de parto vem por este meio expor o seguinte:
Consideramos que o parto deve ser encarado como um evento fisiológico e natural que deve decorrer em ambiente íntimo, privado e com nenhuma ou com o mínimo de intervenção desnecessária possível, sendo este um evento da família e para a família.
O parto por cesariana não é um acto inócuo, a operação cesariana é considerada uma cirurgia de grande porte com contra-indicações comprovadas em estudos reconhecidos internacionalmente pela comunidade científica, com contra-indicações para a mãe e para o bebé.
A problemática da humanização do parto não pode centrar-se apenas na escolha de uma via de parto. Em nossa opinião, o parto humanizado é muito mais do que a opção de escolha da via de parto, é muito mais que um tratamento gentil, carinhoso, atencioso e focado apenas nas necessidades afectivas da mulher. Um parto humanizado é aquele em que a mulher é respeitada nas suas opções, a ela cabe o poder de decisão sobre eventuais procedimentos durante o parto, onde são evitados procedimentos agressivos, rotineiros e que na maior parte dos casos não lhe trazem a si nem ao seu bebé mais-valias. Existem recomendações da Organização Mundial de Saúde que têm como finalidade um parto humanizado.
A questão que colocamos é esta: porque tantas mulheres optam/optariam por uma via de parto que é claramente mais prejudicial aos seus corpos e aos seus bebés? A resposta é fácil, basta apenas conhecer a realidade dos partos hospitalares que ocorrem em Portugal para compreender porque tantas mulheres preferem alienar-se do acto de parir um filho transformando-o num evento cirúrgico. Só conhecendo essa realidade é que se poderá compreender como a escolha da cesariana por parte da mulher pode ser na grande maioria dos casos uma opção pela dignidade. É evidente que por detrás dessa escolha existem outras razões do foro psicológico, social, cultural e sexual.
Em nossa opinião, este parecer não beneficia os interesses das mulheres e dos seus filhos como beneficia os técnicos que actuam na área da obstetrícia. A prática de cesarianas estimula a economia (principalmente no sector privado), poupa ainda mais o escasso tempo dos técnicos de saúde, evita surpresas nocturnas e de férias e propicia aos obstetras uma salvaguarda para qualquer incidente negativo que possa eventualmente acontecer durante um parto (Não são raros os casos de obstetras processados por negligência ao terem insistido num parto vaginal mas não o contrário).
No entanto, felicitamos a Associação Portuguesa de Bioética pelo vosso interesse na problemática do parto e bem-estar físico e psicossocial das mulheres/casais mas acreditamos que as mulheres/casais e seus filhos beneficiariam muito mais se fosse emitido um vosso parecer sobre o direito ao seguimento das recomendações da Organização Mundial de Saúde no atendimento ao parto vaginal em meio hospitalar.
Com os melhores cumprimentos,
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Parto Orgásmico
Entrada Grátis
volta da questão do parto e debates.
Local da mostra:
Festival Caminhos do Cinema Português
Mini-auditório do Edifício AAC (Associação Académica de Coimbra)
Rua Padre António Vieira
3000-315 Coimbra
Programa:
1. Parir acompanhadas!/Dando à Luz - HumPar/53''
Argentina/Espanhol/Legenda Português
2. Birth into being: The Russian Waterbirth Experience/ Elena Tonetti-
Vladimirova (produtor)/2007[re-edição de Novy Svet, 1999]/28'
Russia/Inglês
3. Born in Water: a sacred journey/Jennifer Gallardo & Ana
Carpio/2001/33'
Guatemala e EUA/Inglês
4. Em posição de escolher!/ Dando à Luz - HumPar/1'13''
Argentina/Espanhol/Legenda Português
5. De parto/Mariona Ortiz & Anna Masllorens/2006/53'
Espanha/Espanhol
Colóquio 12h/13h30
Ana Raposeira e Cristina da Silva - "O papel da Doula no apoio à maternidade"
António Ferreira – "Parto na água em Portugal"
23 Maio 10h - Especial Profissionais de Saúde (mas também para público
geral)
Espanha/Espanhol/Legenda Português
7. An inspired beggining: a film portrait of the Midwifery School
Amsterdam/ Roel Van Dalen/1996/48'
Países Baixos/ Holandês/ Legendas: inglês
8. Só 3 ou 4 minutos.../ Dando à Luz - HumPar/32''
Argentina /Espanhol/Legenda Português
9. Gentle Birth Choices/Barbara Harper/1993/46'
EUA/Inglês
Colóquio 12h/13h30
Mary Zwart – "Models of care and EU directives for midwives"
António Ferreira – "Parto domiciliar versus parto hospitalar"
24 de Maio 10h
10. Orgasmic Birth/Debra Pascali-Bonaro/2008/87'
EUA/Inglês/ Legendas português
Palestra 12h/13h30
"Parto e Erotismo" com Ricardo Jones e Zeza Jones
25 de Maio 10h
11. Sem pressa!/ Dando à Luz - HumPar/36''
Argentina/Espanhol/Legenda Português
12. Grávida!!: Informação sobre gestação e parto em língua gestual
holandesa/Anna Hiddinga/2002/53'
Países Baixos/Língua gestual holandesa com legendas em holandês/
tradução directa em português e em língua gestual portuguesa
13. Video in the delivery room/Saskia Van Rees/1999/15'
Países Baixos/Inglês
14. Birth Day/Frank Ferrel (produtor)/2007/11'
México/Português (dobrado)
15. Proximidade e Cuidado/Clarissa Campolina & Sérgio Borges/2005/17'
Brasil/Português
Colóquio 12h/13h30
Mary Zwart – "Informed choice, informed consent"
Debate Final
Palestrantes
Ana Raposeira, 38 anos, mãe de 2 meninas. Trabalha na área de apoio a
famílias desde 2004, como Conselheira de aleitamento materno da linha
SOS Amamentação e como Doula de acompanhamento durante a gravidez e o
parto. É membro da direcção da Associação Doulas de Portugal e
delegada distrital de Leiria da Humpar- Associação Portuguesa pela
Humanização do Parto. Participa em palestras, eventos e acções de
formação na área da maternidade e amamentação.
António Ferreira, 45 anos. Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e
Obstétrica. Membro do Comité Nacional para o Aleitamento Materno.
Activista da Humanização do Nascimento e parto humanizado,
responsável pela área de enfermagem da HUMPAR.
Cristina da Silva, 32 anos, mãe de 1 menino. Acompanha mulheres na
gravidez e parto desde finais de 2006. É membro da direcção da
Associação Doulas de Portugal e delegada distrital de Coimbra da
Humpar - Associação Portuguesa de Humanização do Parto. É autora do
blog "Sobre(viver) a Cesariana"(http://sobcesaria.blogspot.com),
colabora no blog da Associação Doulas de Portugal
(http://doulasdeportugal.blogspot.com) e modera um fórum de apoio
direccionado especialmente para mulheres submetidas à cesariana e
grávidas.
Mary Zwart
Parteira desde 1969, formada pela Escola de Parteiras de Amsterdão.
Estudos avançados: enfermagem, epidemiologia, formadora de parteiras.
Envolvida na reintrodução do modelo de cuidado de parteiras nos EUA,
em países da América Latina e em países membros e candidatos a
membros da UE. Professora, oradora internacional e autora de inúmeros
artigos em publicações e organizações internacionais sobre o modelo
de cuidado de parteiras. Membro de KNOV (Organização Real das
Parteiras Holandesas), ENCA (European Network of Consumers and
Childbirthorganisations), MBFI (MotherBabyfriendly Initiative) e
Fórum do Cuidado Primário da UE.
Neusa Berlese Oliveira Jones, Enfª
Enfermeira Obstetra
Filiado à ReHuNa - Rede pela Humanização do Parto e Nascimento
Membro de equipe de parto domiciliar e hospitalar
Enfermeira do Hospital Presidente Vargas - Porto Alegre
Membro da ANDO - Associação Nacional de Doulas
Professora convidada dos cursos de formação de enfermeiras obstetras -
ESP/UFRGS - RS
Ricardo Herbert Jones, MD
Ginecologista - Obstetra - Homeopata
Filiado à ReHuNa - Rede pela Humanização do Parto e Nascimento
Membro da HumPar - Rede pela Humanização do Parto - Portugal
Consultor da ANDO - Associação Nacional de Doulas
Representante do IMBCO para o Brasil - International Motherbaby
Childbirth Organization
Membro do Intituto Jean Bergés de Psicanálise e Medicina
Professor convidado dos cursos de capacitação de doulas da ANDO -
Brasil
sexta-feira, 18 de abril de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
Curso de Massagem Thai Yoga
Módulo I – Gestação
A Massagem Thai durante a gravidez actua em muitos níveis e alivia os desconfortos desta fase, bem como prepara corpo para o parto. A massagem trabalha com a mobilidade e fortalecimento das articulações, actuando sobre o sistema nervoso e melhorando o sono, a digestão, diminuindo o stress e aliviando dores.
Além de fortalecer o corpo, a Massagem Thai é uma prática meditativa
que promove estados meditativos e contemplativos que estreitam os laços mãe/filho e permitem a gestante saborear uma gravidez prazerosa e saudável.
Conteúdo:
Introdução à Massagem Thai e à Yoga Massagem
Aplicação: cuidados especiais e precauções
O corpo na gravidezAromaterapia na massagem
Sequência de massagem thai no chão
Sequência de massagem com óleo aromático
Exercícios com bola suíça
Respiração e Meditação
Módulo II – Parto e Pós parto Este módulo aprofunda o conhecimento da Massagem Thai e seus recursos para o Trabalho de parto e sua recuperação. Por unir diversos elementos das grandes medicinas orientais a Massagem Thai para o parto traz o toque subtil com pressões suaves e ritmadas aliada ao poder da reflexogia e aromaterapia tradicional. Os alongamentos passivos ajudam no fortalecimento e tônus e o relaxamento profundo e meditativo essencial para uma boa recuperação pós parto, além do poder do toque em transmitir carinho e conforto para a recém mãe
Conteúdo:
Parto:Reflexologia, Aromaterapia e Yoga para o TP, Lombar e Pélvis
Massagem com Bola Suiça
Relaxamento e Respiração
Toque e suporte emocional
Dança da Vida
Pós Parto:
Recuperação 0-3 meses / 3-12 meses / Postura, Alongamentos e Consciência corporal / Cesária / Baby Blues / Lactação
Formadora:
Marjorie Sá http://www.divinasmaes.com.br/
Terapeuta corporal e bailarina. Mãe da Narayana e coordenadora do Projecto de Assistência Social Divinas Mães. Co-fundadora da Escola de Massagem Meditativa Thai Brasil.Formou-se em Massagem Thai pelo Bangkok Bodywork Trainning Center – Sukothai Open-University e Fundação Dr. Shivagokomarpaj, The Old Medicine Hospital, em 2001, ano que residiu na Tailandia estudando Massagem tradicional e prestando serviços comunitários.Aprofundou seus estudos com outras terapias como Massagem Ayurvédica, Watsu, Magnified Healing, Reiki, Yogaterapia, entre outros. Dedica-se ao estudo e pesquisa de temas da gravidez, saúde da mulher e práticas corporais na gestação e puerpério.Ministra desde 2002 aulas de Massagem Thai e Meditação e presta atendimentos individuais particulares. Coordena um grupo de estudos e pesquisa sobre a Massagem Thai e suas variações, com actividades especiais para gestantes, mulheres, crianças e pessoas na melhor idade. É praticante há mais de oito anos de Kundalini Yoga, Yoga Integral e outras Artes Corporais. Com o Programa Divinas Mães atende gestantes, mães e bebés com práticas de Massagem, Aromaterapia e Yoga na Gestação, Parto e Puerpério. Ministra cursos para profissionais e Doula, é parceira do GAMA em São Paulo.Sua escola de Massagem Thai é parceira da Embaixada da Tailândia em diverso eventos e produções como o Festival de Cultura Tailandesa de Lima em 2004, no Peru, I Festival de Massagem Thai no Brasil, em 2005 e II Festival de Massagem Thai no Brasil com a presença Profº Dr. Richard Gold, EUA, introdutor da técnica no ocidente.
Local: 4ventos http://www.4ventos.org/
Centro de retiros num vale de reserva ecológica, Casal de São Pedro, em Sobral da Abelheira, perto da tapada de Mafra
Preço
Sócios Associação Doulas de Portugal http://www.doulasdeportugal.org/
Sócios Humpar http://www.humpar.org/
350 euros ( ou 150 pagos na inscrição e os restantes 200 pagos até 15 de Abril ) - Com almoço e lanche a meio da manha e a meio da tarde incluídos
450 euros ( ou 200 pagos na inscrição e os restantes 250 pagos até 15 de Abril ) - com estadia, pequeno almoço, almoço e lanche a meio da manha e a meio da tarde e jantar incluídos
Para se fazer de sócio contacte a ADP ou a Humpar
Não sócios -
400 euros ( ou 200 pagos na inscrição e os restantes 200 pagos até 15 de Abril ) - Com almoço e lanche a meio da manha e a meio da tarde incluídos
500 euros( ou 250 pagos na inscrição e os restantes 250 pagos até 15 de Abril ) - com estadia, pequeno almoço, Almoço, lanche a meio da manha e a meio da tarde e jantar incluídos
Inscrições - catarinapardal@sapo.pt, tel-919267844
segunda-feira, 24 de março de 2008
Associação de Doulas de Portugal na Praça da Alegria
quinta-feira, 6 de março de 2008
Workshop ginástica vaginal ( pompoar )
local: Barrigas & bebés
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Novo relatório sugere que sexo é mais seguro no hospital *
Texto original de: Marci Macari (http://www.shebirths.com/shebirthstheblog/)
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Menos cesarianas, mais qualidade
Maria João Amorim
Valores baixos de partos cirúrgicos correspondem a bons serviços de saúde, números altos são sinal de cuidados dúbios. É essa a convicção da natureza e da ciência. Portugal detém uma das mais elevadas taxas de cesariana da Europa.
«Como é que uma maravilhosa intervenção de salvamento se tornou um modo banal de nascer?», interroga-se o famoso médico francês Michel Odent, para muitos um filósofo do parto, no seu mais recente livro dedicado à técnica que ele próprio ajudou a trazer ao mundo, a cesariana.
Odent, cirurgião de formação, foi um dos primeiros médicos a realizar partos cirúrgicos com segurança, tendo, por isso, acompanhado de perto a história da cesariana nos últimos 50 anos. No livro «A cesariana: operação de salvamento ou indústria do nascimento?» (editado em Portugal pela Miosótis), o especialista apresenta uma visão muito crítica sobre a forma como se nasce actualmente, atirando questões lapidares: «porque é que há sítios onde os nascimentos por cesariana são menos de 10 por cento e outros em que são mais de 50 por cento?» ou «que sabemos nós das consequências a longo prazo do nascimento por cesariana?».
O tom é de censura, mas Michel Odent conhece bem as virtudes do recurso ao bisturi durante o parto. Tão bem que não subscreve a vulgarização da técnica. Não se trata, afinal, de uma operação de salvamento?...
Vulgar é o adjectivo correcto para classificar o parto por cesariana actualmente. Em 2005, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 34,7 por cento dos bebés em Portugal nasceram numa sala de operações. Em números concretos: 37 194 cesarianas foram realizadas nos hospitais e maternidades portuguesas.
Um número superior à media europeia, situada nos 27-28 por cento, e substancialmente mais elevado do que a taxa recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ¿ 10 a 15 por cento.
A tendência é para o aumento do número de nascimentos por cesariana, afirma o presidente do Colégio de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos, Luis Graça. Assim aconteceu nos EUA e na Europa, assim acontecerá em Portugal. Por vários motivos, sublinha o responsável.
O «risco de litigância judicial» é um deles: «Quando ocorre um incidente intra-parto, com repercussão sobre a vitalidade do recém-nascido, juízes e advogados têm sempre como primeiro argumento acusatório o facto de os médicos não terem optado pela cesariana.»
A vontade das mulheres é outro: «Cada vez mais as grávidas solicitam que seja praticada uma cesariana electiva para não terem de passar pelo incómodo do trabalho de parto - na Austrália, uma em cada dez cesarianas já é feita por expressa decisão da grávida e em Portugal isso é cada vez mais frequente», afirma Luis Graça.
De facto, o número de partos cirúrgicos não tem parado de aumentar em Portugal. Em 2002, a cifra atingiu os 30,5 por cento. Um ano depois, nova subida para 32,3 por cento. E em 2005, a taxa de cesarianas alcançou o expressivo valor de 34,7 por cento, o mais alto de sempre e um dos maiores a nível europeu. Países como o Reino Unido e a França detêm taxas substancialmente inferiores: 23 e 19,6 por cento respectivamente.
Baixar os números com segurança
A redução das taxas de cesariana é considerada pela OMS um indicador de qualidade dos cuidados de saúde materno-fetais. Médicos e enfermeiros em Portugal têm contestado os valores nacionais e alguns hospitais já desenvolveram estratégias para diminuir o número de nascimentos cirúrgicos.
É o caso da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, a braços com uma taxa de cesarianas de 34 por cento em 2006. O trabalho já começou. De acordo com Clara Soares, coordenadora da Urgência, está a ser feito um «levantamento exaustivo» de todas as cesarianas realizadas na urgência da maternidade no ano passado com o objectivo de perceber, em concreto, as razões que levaram à opção pelo parto cirúrgico.
O estudo ainda não está totalmente concluído, mas a tomada de consciência desses motivos por parte dos profissionais já teve um efeito nos números de 2007: nos primeiros seis meses, a taxa de cesarianas não chegou aos 30 por cento (29,8), um valor bastante inferior ao registado no mesmo período em 2006 ¿ 34,6 por cento.
«Mesmo que suba, a taxa deste ano já é melhor do que a do ano passado», afirma Clara Soares, que encara a redução do número de nascimentos cirúrgicos na MAC como uma «prioridade».
A médica faz questão de sublinhar que nenhuma cesariana foi evitada pondo em causa a saúde do bebé: «A taxa de complicações decorrentes do parto mantém-se dentro dos valores de referência internacionais. Este ano tivemos até um número ligeiramente inferior.»
O grande conjunto de cirurgias identificado, esclarece Clara Soares, ocorreu na sequência de induções de parto sem indicação clínica. Uma intervenção que, feita numa altura em que o colo do útero ainda não está suficientemente maduro, pode ter como desfecho a cesariana por dificuldades na progressão do parto.
O receio com o bem-estar do bebé foi outro dos motivos frequentemente invocados para realizar uma cesariana. A MAC adquiriu recentemente um novo sistema de monitorização fetal que permite uma avaliação mais fidedigna do estado do bebé. A redução do número de cirurgias verificada este ano é um sinal da sua eficácia.
«Banalizou-se a ideia de que a cesariana é uma panaceia, mas é preciso não esquecer que estamos a falar de uma grande cirurgia, associada a índices de mortalidade e morbilidade mais elevados do que no parto normal», critica Clara Soares.
Do lado das mulheres, também há responsabilidades: «Já não é só uma questão de fugir à dor, é também um problema de tempo. As mulheres têm hoje a vida muito programada, não querem trabalhos de parto muito longos. É uma 'perda de tempo' estar muitas horas à espera que o bebé nasça.»
Até onde pode baixar a taxa de cesarianas na MAC? Para já, até aos 30 por cento, diz Clara Soares. «Novas metas, só depois de concluída a avaliação dos casos registados em 2006.»
Até aos 25 por cento e mais além
Mas é a Norte que está o maior exemplo da redução segura da taxa de cesarianas. Desde 2001 que os responsáveis do Hospital de São João (HSJ), no Porto, estão preocupados com esta questão. Os 36,5 por cento de cesarianas registadas nesse ano foram o ponto de partida para a mudança.
Nunca o hospital tinha registado um valor tão alto de nascimentos na sala de operações. Diogo Ayres de Campos, director da Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do HSJ explica que o primeiro passo foi a distribuição pelos profissionais de um documento a chamar a atenção para os riscos do parto cirúrgico.
«Seguidamente, instituímos a discussão diária de todos os casos ocorridos na urgência e a apresentação pública do número de cirurgias por equipa.» Primeiros resultados, um ano depois de arrancar com estas medidas organizativas: a taxa de cesarianas desceu praticamente dez pontos percentuais.
Diogo Ayres de Campos recorda as discrepâncias «chocantes» registadas na altura entre as várias equipas da urgência: «Umas apresentavam taxas de cesariana de 16 por cento e outras de 42 por cento...» A crítica solta-se das suas palavras: «Por vezes, o hospital é uma extensão do consultório privado.»
Actualmente, o HSJ regista uma taxa de partos cirúrgicos de 27,2 por cento, mas a meta é chegar aos 25 por cento. Uma fasquia que Diogo Ayres de Campos considera «perfeitamente» atingível. Basta apenas que a postura dos profissionais seja um pouco mais «colectiva». Sendo certo, no entanto, que para haver uma redução efectiva do número de cesarianas, a mudança «tem de vir de cima».
Já Luis Graça não acha «excessivamente importante a preocupação com a baixa 'forçada' do número de cesarianas».
O médico ressalva que o incremento da taxa de partos cirúrgicos foi paralela à diminuição da mortalidade e morbilidade perinatal, «cujos níveis portugueses são dos melhores do mundo». Acredita, no entanto, que «com alguma pedagogia», a taxa de cesarianas possa baixar dois a três pontos percentuais.
Preocupação científica
É preciso bem mais do que pedagogia, diriam os investigadores canadianos que conduziram um estudo retrospectivo sobre estratégias para baixar eficazmente o número de cesarianas sem pôr em causa a saúde de mães e bebés.
«A taxa de cesarianas pode ser reduzida com segurança se os profissionais de saúde analisarem e modificarem as suas práticas», escreveram os cientistas na edição de Março da revista Birth. A preocupação com a taxa canadiana de nascimentos cirúrgicos - 22,5 por cento em 2002, o valor mais alto de sempre - foi o mote da investigação.
«A identificação das grandes barreiras a remover é a chave do sucesso», acrescentam os investigadores, que elegeram a auditoria dos números de cirurgias como uma das bases sobre a qual deve assentar a mudança. O resto, depende de estratégias multifacetadas. Certo é que é possível baixar o número de cesarianas praticado actualmente. Sem medos.
Plano Nacional de Saúde estipula redução até aos 20 por cento
É mais um exemplo de medidas que não saem do papel. O Plano Nacional de Saúde, lançado em 2004, estipula que, até ao final da década, a taxa de cesarianas em Portugal deve ser reduzida para 20 por cento. O plano determina também que o número de cirurgias deve ser contemplado nos indicadores de qualidade utilizados para monitorizar o desempenho dos hospitais.
A dois anos do final do prazo, o número de partos cirúrgicos não só não diminuiu como escalou progressivamente. Portugal detém uma das mais elevadas taxas de cesariana da Europa - 34,7 por cento. Muito superior aos 23 por cento verificados no reino Unido ou aos 22 por cento registados em Espanha.
Luis Graça, presidente do Colégio de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos, diz que existe uma recomendação oficial do Ministério da Saúde para que a taxa de cesarianas não exceda os 30 por cento.
O responsável sublinha que este tema será alvo de discussão no seio da nova Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal e que, na reunião que terá lugar em Dezembro, irá propor a formação de um grupo de trabalho para elaborar um relatório sobre o assunto no prazo de seis meses.
Os números do privado
Sobe para o dobro a percentagem de cesarianas efectuadas no sector privado em Portugal. Em 2005, nas unidades privadas de saúde, mais de 65 por cento dos bebés nasceram na sala de operações.
Há mesmo instituições onde a taxa de intervenções cirúrgicas no parto é superior a 85 por cento. A maioria das cesarianas são realizadas por indicação prévia. Uma vez que os obstetras que assistem partos no sector privado raramente estão inseridos numa equipa, a direcção do hospital não tem margem para impor normas ou protocolos. Cada um faz o que quer. E muitas vezes, a sintonia entre grávida e médico é perfeita. Todos os caminhos vão dar à cesariana.
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